Megacólon
Definição
É uma condição resultante da falta ou falha das células ganglionares 
entéricas desenvolvidas no plexo mioentérico da região retossigmóide do 
intestino grosso (cólon). O resultado é a redução ou ausência total de 
movimento peristáltico ou defecação-reflexo no intestino grosso, e a 
incapacidade de se mover da matéria fecal através do cólon.
Megacólon adquirido é qualquer patologia que obstrui o conteúdo 
intestinal e evita o movimento, resultando em distensão extrema do 
cólon.
- Distensão abdominal
- Falha de crescimento
- Atraso ou nenhuma passagem das fezes
- Inchaço
- Prisão de ventre
- Diarreia (geralmente com um odor fétido)
- Crises de constipação intercaladas com diarreia
- Matéria fecal impactada visível no reto
- Fezes de formato incomum (grande, sem corte, quebrado, cilíndrico)
- Ânus imperfurado/atresia anal (abertura retal anormal ou ausente)
Etiologia
Megacólon adquirido pode ocorrer em casos de obstruções mecânicas, 
lesões da medula espinhal, tumores, doenças inflamatórias e em resposta a
 abscessos.
Megacólon aganglionar genética em ratos é uma condição congênita 
semelhante à doença de Hirschsprung (em seres humanos), a síndrome do 
potro branco (em cavalos) e alguns tipos de síndrome de Waardenburg (em 
humanos).
Na megacólon genética, estão ausentes os gânglios nervosos autônomos do 
músculo liso do cólon. Pode envolver um segmento limitado ou de todo o 
cólon. O segmento afetado é estreito, contém restrições e é permanente. O
 intestino próximo a esse segmento pode ser hipertrofiado ou dilatado. 
Relaxamento interno normal do esfíncter ocorre com a distensão retal 
ausente e em vez do esfíncter relaxar, ele contrai-se. Como as fezes não
 passam e o intestino dilata, ocorre distensão abdominal. Este aumento 
da pressão do intestino e a resistência ao alongamento da parede retal, 
resulta na diminuição do fluxo sanguíneo nessa área e na deterioração da
 mucosa.   Devido à falta de movimento intestinal, ocorre estase e 
crescimento de bactérias, causando enterocolite e septicemia. 
Megacólon genética ocorre devido a um desenvolvimento defeituoso na 
crista neural do embrião. Os defeitos nos melanócitos derivados da 
crista neural, provocam manchas brancas e defeitos nos neurônios 
periféricos, que resultam na falta de gânglios no trato digestivo. 
Assim, você vai ver megacólon genético mais comumente em BEW (black-eyed
 white: branco), husky, split-capped, tei-colored, odd-eyed e outras 
linhas "high white" de ratos. O mesmo acontece em relação à síndrome de 
Waardenburg em seres humanos, em que há heterocromia (um olho de cada 
cor), mecha/mancha branca de cabelo ou pigmento envolvendo o trato 
digestivo. A síndrome do potro branco, letal em cavalos, ocorre nos 
tipos overo (brancos ou quase brancos) e causa a morte dentro de algumas
 horas ou dias após o nascimento.
O método de herança não segue disposição genética típica e existem 
diversas variações de genes. Os genes responsáveis parecem envolver os 
poligenéticos (multifatoriais). Herança multifatorial praticamente torna
 impossível prever o resultado do que ratos são ou parecem ser, pelo 
alto risco de megacólon. Tem-se observado que os modos multifatoriais de
 herança envolvendo megacólon têm um "ligeiro" risco. Nos casos em que o
 megacólon é grave e/ou há vários irmãos afetados, a tendência é a 
herança aumentar. 
Megacólon pode ser precoce ou tardia.
No caso de megacólon precoce, os sinais geralmente aparecem quando o 
filhote começa a comer alimentos sólidos (em torno das duas semanas), 
embora às vezes não seja evidente que há um problema até a 3ª ou 4ª 
semana de idade. Alguns bebês vão mostrar uma falha distinta de 
crescimento mesmo comendo bem. Isto ocorre devido à falta de absorção de
 nutrientes no trato digestivo danificado. Os primiros sinais como 
inchaço, diarreia e prisão de ventre grave são típicos do avanço rápido 
da doença. Recomenda-se considerar a eutanásia em vez de deixar a doença
 seguir seu rumo letal. 
Megacólon tardio parece ter a mesma origem genética do precoce e é visto
 nas mesmas linhas de cor/marcação da megacólon precoce. Pode ser uma 
forma mais suave da doença, mas infelizmente isso a faz progredir em 
gravidade até que se torne letal. Muitas vezes, o primeiro sinal de 
megacólon tardia é mostrado pelo problema de desenvolvimento do rato 
enquanto bebê. Problemas gastrointestinais podem não ser aparentes até o
 rato ter seus 2-5 meses. Nesse meio tempo você pode notar algum 
inchaço, diarreia, constipação ou diarreia alternada com constipação. 
Fezes passam a ser duras, fibrosas, fétidas, secas, grandes, de formato 
estranho, sem corte nas extremidades e podem ser acompanhadas de sangue 
ou muco. 
A megacólon tardia pode se mostrar ainda mais tardia, aparecendo dos 4 
aos 10 meses. Sem sinais de alerta precoce de um problema (como o 
déficit de crescimento, fezes anormais ou diarreia crônica), pode muitas
 vezes já estar em grau muito avançado quando o proprietário começar a 
perceber algum problema. 
De: Karol , Nina & Lua
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Meu rato Ozzie é um odd eyed e está apresentando sinais de megacólon. a barriguinha dele está crescendo muito.. fiquei muito triste em saber que provavelmente ele terá de ser sacrificado. Eu amo muito o Ozzie..
ResponderExcluirPoxa , que triste , se eu pudesse te ajudar . . . Mas infelismente não sei . . . Saiba que Ozzie estará bem , pois pelo seu amor por ele sei que ele é feliz com você , mas se chegou a hora dele , ele ficara bem no céu dos twisters ( quando algum pet meu morre eu falo que ele vai para o céu dos . . . ai eu falo a especie do pet , sabe , pra ver se me sinto melhor )
ExcluirExiste cirurgia para isso?
ResponderExcluirObrigado pelo post, agora eu sei o que meu amiguinho tem...
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